terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Desejos de Ano Novo
Segredos, para um destinatário certo
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Olha, Você Em Minha Vida
Não tenho como negar o quanto estas músicas fizeram e ainda fazem (sem vergonha alguma de dizer) parte da minha vida e da minha história.
Há muitas que poderia colocar aqui, mas acredito que elas vão surgir no tempo certo. Pra completar, há outra que também tem o verso certo, para o momento exato: você foi o meu sorriso de chegada, tudo e nada... e adeus.
Bjs
Olha
Roberto Carlos / Erasmo Carlos
Olha você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei prá mim
A cabeça cheia de problemas
Não me importo, eu gosto mesmo assim
Tem os olhos cheios de esperança
De uma cor que mais ninguém possui
Me traz meu passado e as lembranças
Coisas que eu quis ser e não fui
Olha você vive tão distante
Muito além do que eu posso ter
E eu que sempre fui tão inconstante
Te juro, meu amor, agora é prá valer
Olha, vem comigo aonde eu for
Seja minha amante, meu amor
Vem seguir comigo o meu caminho
E viver a vida só de amor
Você em minha vida
Você foi a melhor coisa que eu tive
Mas o pior também em minha vida
Você foi o amanhecer cheio de luz e de calor
Em compensação o anoitecer, a tempestade e a dor
Você foi o meu sorriso de chegada
E a minha lágrima de adeus
Aquele grande amor que nós tivemos,
E todas as loucuras que fizemos,
Foi o sonho mais bonito que um dia alguém sonhou
E a realidade triste quando tudo se acabou
Você foi o meu sorriso de chegada
Tudo e nada e adeus
Você me mostrou o amanhecer de um lindo dia
Me fez feliz, me fez viver
Num mundo cheio de amor e de alegria
E me deixou no anoitecer
E agora todas as coisas do passado
Não passam de recordações presentes
De momentos que por muito tempo ainda vão estar
Na alegria ou na tristeza
Toda vez que eu me lembrar
Que você foi o meu sorriso de chegada
E a minha lágrima de adeus
Você me mostrou o amanhecer de um lindo dia
Me fez feliz, me fez viver
Num mundo cheio de amor e de alegria
E me deixou no anoitecer
domingo, 26 de dezembro de 2010
Ocupar a mente e o corpo para esquecer o que maltrata a alma e o coração
Olhar todos dançando, fazer parte daquilo, me superar aos poucos, e quem sabe um dia ter isso no sangue, como meu atual professsor, alguns dos bolsistas, ou como estes dois aqui embaixo, não me deixa qualquer dúvida...
(Despedida do meu antigo professor, Drack, com a professora dele, Ana Paula, em outubro/2006)
Mas confesso que as aulas, e os bailes ainda são uma fuga para o que não tenho resposta, e aí me pego olhando meu perfil em uma das redes sociais, e relembro que ainda tenho assuntos sem solução:
"Aquilo que não me mata só me faz mais forte."
"Nichts anderes macht aus."
"Ah, mas tudo bem. Em seguida todo mundo se acostuma.
As pessoas esquecem umas das outras com tanta facilidade.
Como é mesmo que minha mãe dizia? Quem não é visto não é lembrado.
Longe dos olhos, longe do coração. Pois é." (Caio F. Abreu)
"Por razões que desconheço, nossas aproximações foram sempre pela metade.
Interrompidas.
Um passo para a frente e cem para trás.
Retrocessos.
Descaminhos.
E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro." (Caio F. Abreu)
Hoje o banho de mar logo cedo me ajudou a deixar boa parte do que me incomodava ser levado pelas ondas. E percebi que devo estar perto dele bem mais vezes, para me sentir mais leve.
Sei que uma única coisa neste instante ajudaria a me sentir em paz. Mas quanto a isso, não há nada que eu possa fazer. Não pelo menos hoje, agora.
Enquanto isso, vou enganando a mim mesma, fingindo que sou feliz, como diz a música.
Bjs
sábado, 25 de dezembro de 2010
Dos momentos em que pensar faz parte
Quisera poder arrancar de dentro de mim tudo isso, e simplesmente dizer 'basta', e apagar essa história da minha vida.
Mas não sei como. Não dá, por mais que eu tente.
E sigo oscilando entre prazer e dor. Vida e morte. Presença e vazio.
"Algum preço a gente tem que pagar quando resolve fingir que está tudo bem." Do filme Como esquecer?
"Você cria sua realidade. Não temos que permanecer na concha que construíram para nós na infância. Somos todos condicionados a viver da forma como nossos pais queriam. Mas precisamos sair da concha e tomar as rédeas. Eu tive que lutar pela minha individualidade. Sabia que, se continuasse a corresponder às expectativas, seria a morte para mim." Johny Depp, em entrevista à revista Nova/Cosmopolitan
"O encontro com o silêncio nada mais é que um encontro consigo mesmo."
"A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, assim como a verdadeira solidão.
Devemos aprender a nos sentirmos livres, mesmo no cárcere, e a estarmos sozinhos, mesmo no meio da multidão."
Bjs
Presente de Natal antecipado parte 2
Assim foi com o efeito notícia + aula de quarta. Apesar da alegria imensa, a quinta começou me irritando no trabalho, principalmente quando lembrava que devia estar de férias e ninguém ali estava ligando a mínima pra isso, e pior, cada um estava vivendo no seu próprio mundo e me cobrando alegria e espírito de Natal pra um almoço em família no dia seguinte.
Como desde o ano passado eu havia decidido que o Natal este ano seria meu comigo mesma, gerou mais stress ainda, e saí de lá muito irritada.
Não consegui sequer disposição para comprar algo pra mim, tinha marcado fazer a unha e sombrancelha, não tinha qualquer vontade de qualquer coisa. Passei em casa voada, botei o dvd do Diogo Nogueira pra ouvir enquanto arrumava as coisas e saí de casa em cima da hora da aula, e ainda deixei o Bruno no TKD, ou seja, estava prevendo que ia ser um desastre a noite (draaaama... mas é que odeio chegar atrasada, não importa onde...).
Cheguei na aula com dez minutos de atraso, e sobravam dois cavalheiros sem dançar. Coloquei o sapato e o professor me mandou entrar, pra dançar o final da música com um dos alunos. Relaxei, e aí começou a melhorar. Como que adivinhando pensamentos, não teve aula propriamente dita, e sim uma aula-baile pra quem estava ali. E aí me diverti de fato, principalmente porque ele colocou pra tocar samba, e logo que cd?
Diogo Nogueira (lindo, maravilhoso, com uma voz perfeita, uns olhos de se perder, um sorriso... tá, tá... já parei...)
"Um espírito baixou em mim" rs! Até cantar eu cantei, e óbvio isso deu margem aos cavalheiros brincarem mais com esta dama, que se deixou levar bem mais fácil até para passos que ela desconhecia. Nem acredito que fui parar na frente do espelho e até no colo do cavalheiro... ;)
E segundo o Alan, merecia até uma foto, porque o sorriso estava me deixando bem mais bonita.
Daí pra dançar forró foi super tranquilo. Cantando e tudo mais também. Pra fechar, bolero, e sem perder o sorriso, apesar da tensão de quase não lembrar os passos...
Tudo isso arrematado pelo carinho de todos, principalmente do Cristiano, novamente me elogiando e me fazendo acreditar mais em mim mesma.
A alegria é contagiante. Não há frase melhor pra definir o que aconteceu nestes dias.
E que ela continue assim, o quanto possível.
Bjs
Presente de Natal antecipado parte 1
Ok, dou o braço a torcer: um sorriso abre bem mais portas que uma cara enfezada. Para mim não é tão simples, pois não fui acostumada a sair por aí distribuindo sorrisos, e geralmente a irmã mais simpática sempre foi a outra mesmo, me acostumei a isso.
Mas quarta e quinta tive a prova de que muitas vezes vale mesmo a pena abandonar a irritação, deixá-la num canto, fora do meu alcance, e me entregar de corpo e alma àquilo que escolhi para fazer naquele instante.
Geralmente isso acontece na natação, estar debaixo d'água, preocupada com respiração, pernadas e braçadas, me faz bem menos amarga que quando não nado. Mas até então lá era o único lugar em que me sentia assim. Nestes dois dias, no entanto, as coisas se mostraram um pouco diferentes.
O sorriso veio de dentro na quarta, por causa da boa notícia da melhora da mãe da minha amiga. Isso me fez ir a aula de dança mais leve, e render mais já na primeira aula. Entre a minha primeira e a segunda aula, tem um grupo de alunos intermediários, que geralmente assisto, mas aproveitei e saí um pouco da sala pra falar com esta amiga no telefone. Como a mãe dela mesmo atendeu, passei alguns minutos de muita alegria e emoção com ela no telefone, e nos despedimos com o coração cheio de felicidade por tudo que ela passou e pelo tanto que foi pedido por ela, por todos aqueles que a amam demais.
Quando voltei para sala, fui pega pelo professor, me dizendo pra fazer aquela aula, que não era a minha, porque faltava dama. Eles estão há mais de seis aulas, como o próprio Cristiano diz, em uma "novela" com a trança. Eu entrei em pânico, certamente, mas meu partner, um doce como sempre, disse que ia dar tudo certo, era só ficar ali, e repetir com ele.
Primeiro fizemos sozinhos, e quando juntou, e eu falei pro Cristiano que nunca tinha feito aquilo, que eles estavam treinando há séculos e eu estava fazendo a primeira vez, ele deu um sorriso, piscou pra mim e disse "se vira!", como quem diz "deixa disso que eu sei que você é capaz!".
E não é que eu fiz? Tudo bem que não teve um primor de perfeição, mas rolou. E aí, a aula de samba que veio depois foi bem mais divertida. Mesmo porque nesta época pré-Natal, poucos eram os alunos presentes, e os que estavam, gostam muito do que fazem.
Pra completar, a quinta feira ainda traria mais surpresas... que eu conto no outro post.
Bjs
A música me mantém viva, me ampara, me liberta
Dentre algumas coisas que amo, a música está certamente no top 10.
De pagodes bem 'dor de cotovelo', até forrós agitadíssimos, passando por xotes, boleros e músicas pra soltinho, tenho me divertido aprendendo a cantar para mim mesma, e liberando mais tensões em aula.
Tenho uma seleção musical que agora em dezembro completa três anos, e por vários motivos tenho sentido vontade de ouvi-la completa. Estou me controlando porque sei que ela carrega muita informação pra este momento. Recorda, abre feridas não cicatrizadas por completo, vibra forte.
Mas como nem sempre eu faço o que a razão manda, fico pensando na bendita seleção o tempo inteiro. Quem sabe escrevendo ela me larga...
- O meu lugar - Arlindo Cruz (fala de Madureira, um bairro do Rio)
- Guerreira - Diogo Nogueira (música original do pai dele, para Clara Nunes)
- 40 Anos - Emílio Santiago (meu intérprete favorito, amo este homem!)
- Encontros e despedidas - Milton Nascimento (que música melhor para falar de partidas?)
- Viagem - Emílio Santiago (ele de novo...)
- Acalanto e O mar serenou - Teresa Cristina (mar, mar, mar... meu mundo...)
- Olha - Erasmo carlos e Chico Buarque (esta versão me acerta fundo quando diz "me traz meu passado e as lembranças, coisas que eu quis ser e não fui")
- Aqui - Ana carolina (já falei dela aqui, não tem jeito)
- Eu não paro - Ana Carolina (meu momento de querer fazer o mundo parar, pra pensar só em mim)
- Canção para um grande amor - Isabella Taviani (fala sobre libertar-se se um grande amor, deixá-lo partir, livre.)
- Momentos - Isabella Taviani (tudo que vale a pena ser guardado: momentos...)
- Eu sonhei com você - Juliana Diniz (muitas vezes desejo que sonhos sejam reais, e que a realidade não passe de um pesadelo...)
- Sinal de adeus - Isabella taviani (quando não aceito que adeus é a palavra certa a dizer, porque não há qualquer sinal deste adeus)
- Evidências - Ana Carolina (é toda contradição que carrego em mim: viver de aparências, dizer que não quando a vontade é dizer sim, e vice versa)
- Entrar no clima - Arlindo Cruz (pra aliviar a pressão, e lembrar que a vida é muito boa!)
Como não amar a música? Seleção só nacional, mas ainda rola muita coisa internacional no meu repertório também... E olha que esta é só uma parte mínima daquilo que me faz bem...
Bjs
Natal
Encomendei algumas coisas pra comer - mas confesso que o calor não dá muita fome - ajeitei algumas coisas e fui dormir cedo, pra quem sabe hoje ir a praia.
Não rolou, mas tudo bem, porque consegui me organizar um pouco, pelo menos em termos do que preciso fazer e das coisas que precisava separar para ler que estavam fazendo volume na mochila.
Complementando a lista de decisões que fiz para este ano, faltou dizer que, pela primeira vez, este ano eu vou querer uma festa de aniversário. E claro, com alguns detalhes exclusivos.
Mas isso é papo pra um outro momento.
Só queria mesmo era adicionar sabor ao post da Amélie, mostrando algo que fez parte da minha 'ceia' de Natal (se é que posso dizer isso...), ainda que devidamente faltando um pedaço.
Bjs
Promessas, ou melhor, DECISÕES para um ano novo
Mas mesmo tendo perto esta vista linda, e com um dia de sol como hoje, a doida aqui não foi a praia, como prometeu...
Então, diante das fotos, dos estímulos, do calor que está fazendo por aqui, arrumei quilos de papéis que andavam comigo pra cima e pra baixo para 'quando desse' eu colocasse em ordem. Hoje foi o dia, já que não fui a praia, encarei a faxina para me livrar dos milhares de papéis com anotações diversas
E aproveitei para iniciar a lista de coisas que VOU fazer em 2011, sendo que algumas já estão acontecendo em 2010. Vamos a elas:
* Ir à praia, todo mês (devido unicamente a minha necessidade de estar em contato com o mar)
* Ler um livro, ao menos, a cada 20/30 dias (estimulada pelos 33 livros lidos pela Lilly)
* Chegar ao peso determinado pela endo e pela nutri, e me manter nele (falta bem menos que antes, que orgulho de mim! rs)
* Aumentar a conta poupança (este ano já foi bom demais e deu até pra viajar duas vezes)
* Doar sangue uma vez antes de fazer a nova tattoo (depois tenho que esperar um ano)
* Fazer as novas tattoos (meu amor a minha cidade e à dança/música)
* Melhorar e me soltar mais na Dança de salão (estou aprendendo a fazer isso)
* Intensificar treinos na musculação e na natação (quero chegar aos 2km por aula na água e correr pelo menos 5km, que nem a Gisela, minha ídola! rs)
* Participar de duas corridas de rua de 5km, ao menos este ano (talvez a Family Run e a Corrida das Academias)
* Fazer duas ou três viagens a lugares diferentes (aproveitar alguns feriados prolongados)
Estes são itens visíveis que coloquei na minha lista. Claro que ainda tenho alguns que procuro manter a cada ano, como controlar críticas aos outros, melhorar meu humor, estudar mais (tanto para o trabalho, como para a parte espiritual), manter a agenda médica em dia, exercitar a caridade e a paciência, me esforçar para diminuir o grau de exigência em relação aos outros e a mim mesma, aprender a sorrir mais... e por aí vai...
Ainda é uma lista provisória, mas que por si só me dá a esperança de dias melhores em 2011 que aqueles passados em 2010...
Bjs
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Porque a vida sempre ensina a persistir e ajudar...
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Madrugada, Lua, Eclipse, Solstício, Raridade
sábado, 18 de dezembro de 2010
Por que vale a pena? Por tudo isso!
Estes são motivos mais que justos para não desistir jamais. Mais do que querer aprender Inglês, cada um deles me proporciona momentos indescritíveis de prazer em sala de aula.
E ainda me perguntam por que dou aula, sem receber um centavo, tendo que acordar também aos sábados muito cedo...
Nem preciso responder. Neste caso tenho que admitir que a imagem vale bem mais que qualquer palavra.
Hoje este almoço foi o que fez valer o dia.
E ontem, passar a noite num baile em que dancei como nunca com quase todos os bolsistas, em que fui elogiada inclusive pelos mais exigentes, e no qual fechei com chave de ouro dançando com o próprio professor, foram razões mais que coerentes para não reclamar o tempo inteiro.
O suor do corpo traduzia bem a eliminação de parte das nuvens negras que ainda insistem em pairar sobre este corpo e esta alma.
A solidão soube dominar mente e coração em muitos momentos, ainda mais por querer que algumas coisas ali fossem diferentes. Havia a vontade sutil de ter com quem dividir a alegria e o sorriso sinceros.
Mas ontem nem mesmo ela foi capaz de tirar o brilho do olhar de quem percebeu que apesar de tudo pode haver felicidade.
Bjs
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Mas desistir não deve ser uma opção
Às vezes é mais difícil
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Para não esquecer
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Pra variar um pouco... muita coisa, mas de bom humor
Apesar do luto não estar funcionando a contento, a irritação toma um pouco o lugar da mágoa, e começo a me sentir... como dizer... me lixando para quem não está ligando a mínima para mim.
É quase aquele botão que se aperta quando chegamos no limite, embora eu ainda não tenha ligado o meu plenamente como deveria para certas situações e pessoas.
Mas já que o post é para ser agradável, tenho muito que me sentir lisonjeada por pessoas que passaram por aqui e me deixaram um toque mais que carinhoso sobre este espaço de desabafo.
Amélie, vc falou do meu brigadeiro enroladinho e com granulado, aí fiz o sacrifício de comprar uns pra vc ver minha predileção por eles. Não ligo a mínima pra doces. Como, gosto, mas não sou desesperada por chocolates, nem outro tipo qualquer. Gosto mesmo é de casquinha de baunilha. E de brigadeiros de festa, como estes aí de baixo.
E quanto a minha outra paixão, cedi de vez à minha vontade de fazer aulas de dança todos os dias. De segunda à quinta bato ponto em três aulas, e quando minha fama de antissocial permite, vou aos bailes na sexta.
Na véspera do embarque para Cwb, fui no primeiro em que dancei muito com os bolsistas. Valeu a noite, já que era um programa há muito esquecido.
Depois de tudo que ando passando, já tinha quase desistido da idéia de ir a outro, até porque bailes são exposições, e taí algo que não gosto mesmo...
Mas como o Alan e o Diego são bem convincentes, e eu queria mesmo dançar para distrair, acabei indo no tal baile do vermelho. Foi uma terapia de R$ 10,00! Dancei muito com eles e elas: forró, samba, soltinho... Lucas, meu novo partner (como ele mesmo insiste em me chamar) fez questão de abrir meus trabalhos na pista, e valeu cada instante por lá.
(foto by Deinha - Espaço de Dança Cristiano Pereira)
E pra completar, recebi aqui mais algumas visitas que me deixaram bem feliz também.
A Lilly, dos blogs Isso é coisa de Lilly e Blog da Reforma que me fez uma pequena massagem no ego dizendo que gostou da forma como escrevo.
E a so sad, do 2 e 2 são 5 falou da minha habilidade com tomadas e afins... mas é que para uma mulher que já fez técnico em eletrotécnica, trabalhou com transformadores enormes, era respeitadíssima aos 17 anos pelos peões da firma de engenharia porque não se incomodava em sujar as mãos e trabalhar pesado em campo (como até hoje faço quando precisa de alguma manutenção elétrica em casa de amigos e parentes), morou alguns bons anos sozinha, não é realmente algo que me cause problemas... quem me dera tudo de difícil na minha vida fossem apenas uns choques porque encostei onde não devia...
Ah, e pra completar, ganhei meu primeiro selinho da Ana Martins, só vou pedir a ela paciência, porque ainda estou muito básica nesta coisa de blogs, mas vou tentar colocar aqui, e fazer o que ela me pediu como regras...
E mais um dia que chega ao fim, amanhã já é meio da semana, 15 dias para terminar 2010. Acordar mais uma vez às 4.45, abrir com a musculação (já é hora de pensar em ver resultados positivos, uma vez que todo esse retrocesso das últimas quatro semanas devem ter bagunçado tudo que eu andei conquistando nos últimos seis meses), fechar com as duas aulas de dança, e no meio disso, tentar por mais uma vez a vida em ordem, seja apenas conseguindo colocar meus papéis menos bagunçados e lendo umas revistas que me aguardam há dois meses...
Bjs
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
De tudo um pouco - Desafio
7 coisas que pretendo fazer antes de morrer:
Conhecer e admirar Stonehenge (UK)
Falar fluentemente Alemão
Deixar a contabilidade e me especializar na docência
Escrever um livro (nisso combinamos, Amélie)
Ter uma Rottweiller
Saltar de asa delta da Pedra da Gávea
Uma mega festa de 100 anos
7 coisas que mais digo:
Students! (ser professora voluntária numa turma cheia de adolescentes tem disso...)
Ninguém merece
Minha linda/meu querido
Liiiiiiiiiinda Lady (a Boxer da minha irmã)
Mega (qualquer coisa)
Tá f...
Sinistro
7 coisas que faço bem
Ouvir (amigos, desconhecidos, qualquer um...)
Ensinar algo que alguém precisa/quer aprender
Escrever
Falar para muita gente (ninguém merece isso, mas aprendi, fazer o que...)
Consertar tomadas, chuveiros, ou qualquer instalação elétrica
Dar aulas de Inglês no curso comunitário
Dirigir
7 defeitos meus (ooops... acho que preciso de mais que 7...)
Meu mau humor quando sou contrariada
Não ter muita paciência
Gostar demais de ficar sozinha
Não gostar de ficar mais de meia hora fazendo social
Me diminuir diante dos outros, sempre me comparando por baixo
Me entregar demais quando gosto de alguém (amores, amigos, não importa)
Insistir até conseguir algo, desde que não seja algo PARA MIM...
7 qualidades minhas
Sou dedicada, mesmo que não goste do que estou fazendo
Se precisar de motorista, é só me chamar ;-)
Sou uma pessoa que se dá inteira quando gosta de alguém
Crio laços de amizade que, independente do tempo/espaço, se mantêm firmes
Acordo cedo ligadíssima
As pessoas podem contar comigo, a qualquer tempo, em qualquer lugar, pra qualquer coisa (lícita, claro...)
Acredito que o melhor sempre está por vir (ainda que às vezes me esqueça disso, pelo menos para mim)
7 coisas que eu amo!!
Minha vida (mesmo com todos seus altos e baixos, e com a estúpida vontade de vez por outra desistir dela)
Minha mãe, meu pai, minha irmã chaaaaaaaaaata e alguns amigos muito especiais
O mar (apesar de ficar mais tempo longe dele do que deveria)
Ler (de tudo um pouco)
Escrever (cartas, textos, e-mails, bobagens)
Brigadeiro, enroladinho e com granulado
Ouvir música
Dançar
(ok, foram 8...)
Deixo este desafio a todas as novas amigas que me visitam e que tem me ajudado a me manter no rumo...
Bjs
domingo, 12 de dezembro de 2010
Em guerra, sem paz...
Quanto mais o tempo passa, e a medida em que acredito estar vendo uma luz para alguns dilemas enfrentados, mais percebo que estou lutando contra algo que é mais forte que eu.
Preciso aprender a me olhar, me respeitar, me amar acima de todas as coisas. Preciso aceitar as pequenas e fugidias conquistas, e não me culpar por elas. Preciso perceber que tenho direito à felicidade, ao bem estar, à vida.
Os últimos dias tem sido de guerra interna. Uma batalha perdida, a de não dar passos atrás. Uma batalha ganha, a de aceitar os bons momentos que a vida me oferece. Outra batalha perdida, a de não me diminuir diante dos outros. Mais uma batalha perdida, a de não querer conviver com os outros e ser classificada, as always, de antissocial.
Mais baixas do que vitórias. E isso apenas dentre o que sinto vontade de externar aqui, porque muita coisa anda acontecendo e as mãos e a cabeça não tem acompanhado o ritmo dos acontecimentos.
Me dá a sensação de derrota. Desânimo. Cansaço de lutar e estar sempre no mesmo lugar, sem progredir.
Não deixar que o luto me faça estancar, como recomendou Amélie. Estou tentando, juro.
Que seja. Preciso hoje apenas que os dias passem.
E preciso urgente ir até o mar, pra me sentir viva mais uma vez.
Bjs
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Há felicidade, sim. Mas o luto é essencial.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Certezas
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Nada mais verdadeiro
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Coincidências são apenas uma forma de encarar a realidade...
Previsões de Quinta-feira, 02 de Dezembro de 2010
por Isabel MuellerRelacionamento é sem dúvida o grande tema do atual momento taurino e requer mudança de atitude.Aprofundamento de vínculo emocional, perdão, cura e transformação nas relações é a tendência.As relações verdadeiramente importantes se transformarão. E outras perderão o sentido.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Porque deixar ir é tão complicado?
É nesta hora que as músicas entram novamente em cena, desta vez para lembrar de coisas que já foram ditas ou sentidas e que não desaparecem sem mais nem menos.
Ana Carolina sempre foi um vício, desde o primeiro cd até hoje. Ao som das suas músicas e em seus shows, já vivi muitos momentos memoráveis. E algumas letras, como esta, me forçam a um caminho que vivo evitando, mas que merece toda minha atenção.
Preciso mandar ir, aproveitar que a porta nunca esteve fechada, mas ao mesmo tempo é um jogo de deixar partir, me afastar pra saudade aproximar. E tentando me convencer de que sou a pessoa errada...
E como nada é por acaso, acabei lendo um texto da Rosana Braga, que trata do mesmo assunto. Uma sacudida nos pensamentos mais arraigados... Não é fácil, mas já está devidamente impresso para ser lido diariamente e me lembrar daquilo que não devia jamais esquecer.
Bjs
Aqui
Aqui
Eu nunca disse que iria ser
A pessoa certa pra você
Mas sou eu quem te adora
Se fico um tempo sem te procurar
É pra saudade nos aproximar
E eu já não vejo a hora
Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Você sabe que eu não sei jogar
Não é meu dom representar
Não dá pra disfarçar
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está
Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim
Aqui
Agora que você parece não ligar
Que já não pensa e já não quer pensar
Dizendo que não sente nada
Estou lembrando menos de você
Falta pouco pra me convencer
Que sou a pessoa errada
Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Você sabe que eu não sei jogar
Não é meu dom representar
Não dá pra disfarçar
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está
Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim
Tá doendo?!? Então, solta!!
Por Rosana Braga
Sabe quando você vive uma situação difícil, angustiante e que te incomoda? Quando você não sabe o que dizer, o que fazer ou como agir para que a dor passe ou ao menos diminua?
Pois vou te contar o que tenho descoberto, por experiência própria! Em primeiro lugar, observe a situação toda e, sobretudo, observe a si mesmo e os seus comportamentos.
Errou? Tente consertar e, de qualquer modo, peça desculpas!
Fez ou falou o que não devia? Explique-se, seja sincero, não tente esconder seu engano ou fingir que nada aconteceu... Valide a dor do outro, sempre.
Ta difícil conseguir uma nova chance? Dê um tempo. Espere... Às vezes, algumas noites bem dormidas e alguns dias sem a imposição de sua presença ou a insistência de suas tentativas são preponderantes para que os sentimentos bons sejam resgatados e para que um coração possa ser reconquistado.
Por fim, fez tudo isso e não deu certo? Não rolou? A pessoa até te perdoou, mas a massa desandou, a história se perdeu, os desejos esfriaram?!?
Você se sente inconformado, esmagado pelo arrependimento, atordoado pela tristeza do que poderia ter sido e não foi? Tem a sensação de que estragou tudo? Não sabe mais o que fazer para parar de doer? Acredite, só tem um jeito: solta!
A dor é conseqüência de um apego inútil! Deixa ir... Deixa rolar... Se você já fez o que podia fazer, tentou e não deu, confie na vida, confie no Universo e siga em frente. Pare de se lamentar, pare de se debater e de se perder cada vez mais, e tenha a certeza absoluta de que o que tiver de ser, será!
Quando essa certeza chega, é impressionante: a gente simplesmente relaxa e solta! E quando solta, a dor começa a diminuir, e a gente começa a compreender que está tudo certo, mesmo quando não temos a menor idéia de que “certo” é esse. Mas quando menos esperamos, tudo fica absolutamente claro!
Não se trata de desistir, mas de confiar! Isso é o que se chama “FÉ”! Isso é o que desejo a mim e a você, quando estivermos doendo...
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Último dia, penúltimo mês
Não sei ao certo, mas acho que 2010 não me deixará com saudades. Ainda é preciso avaliar.
Li na Flor de Lótus o Retrô do mês de novembro, e me senti tentada a fazer o mesmo. Como escreveu maravilhosamente a Daniii, em um Desabafo bem a propósito para o meu estado de espírito, eu tenho que perder a "mania de esperar que as coisas sejam dum jeito determinado" por que "por isso a gente se decepciona e sofre." (Caio F. Abreu)
Vou daqui torcendo para que algo mude radicalmente para melhor nas próximas 24 horas... porque o abismo está chegando cada vez mais perto dos meus pés, mais uma vez.
Bjs
domingo, 28 de novembro de 2010
Do que vale a pena - verdadeiramente
Sem frases prontas, sem promessas de que tudo se resolve de pronto.
Sexta o post da Amélie me inspirou, e hoje o post de sábado da Flor de Lótus me fez sentir que não estou sozinha nas minhas dúvidas e irracionalidades de sentimentos insanos.
E as palavras de cada uma delas aqui, ao agradecerem minha visita (quando na verdade eu é que devo muito às duas pela força de seus textos nos meus momentos confusos) é que fizeram de um domingo sem muitas expectativas, o começo de uma semana um pouco mais suportável. Obrigada de todo coração por este presente.
(...)
Além delas, outras três pessoas estiveram presentes no meu dia, preocupadas em saber como eu estou e me incentivando a melhorar a frequência das minhas ondas mentais. Sei que as intenções foram as mais sinceras possíveis...
"É o melhor para você." "Você merece ser feliz." "Não importa o que os outros pensem ou digam, ou o que você acha que vai acontecer com eles, você tem que ser egoísta e pensar em você primeiro." "Você tem que parar de se magoar."
Estas são as frases que mais ouço/leio quando digo a verdade em relação ao que anda se passando na minha vida. São um incentivo? Certamente. Mas neste exato instante, para mim elas são um atestado pleno da minha incapacidade de mudar tudo aquilo que está me fazendo mal. E só fazem me machucar mais fundo...
Para não desagradar mais ninguém, desdobro mais uma vez a fantasia e torço para que acreditem nela.
(...)
O mundo não parou para que eu pudesse descer.
Os dias correram e amanhã a rotina voltará a domar meus dias, sem que eu tenha ainda conseguido me libertar do que me causa sensações e pensamentos ruins.
O silêncio, a ausência, a inconstância. Incomodam muito. E não parecem ter previsão de reversão tão breve.
A impotência, a dúvida, o medo. Paralisam e dominam. Mas ao menos o lado prático já planeja um modo de ocupar a mente e construir planos em todos os setores desta vidinha medíocre, para os próximos dias, até o fim do ano.
Mesmo que sejam, em ambos os casos, apenas desculpas de quem não quer ver o óbvio.
Bjs
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Voltar, às vezes, é como não ter partido.
O que de tão difícil há em regressar ao lugar de origem?
Talvez o sentimento de que voltar ao ponto de partida signifique voltar àquilo que angustia, incomoda, dói. Apesar da viagem em si e o destino sempre provocarem transformações no viajante, para mim está incomodando muito a sensação de que, maior que os aprendizados transformadores, são os problemas e as dificuldades existentes na origem. E o fato de que eles jamais se resolverão com quantas viagens, partidas ou chegadas eu decida fazer.
A paciência está mais que no limite. A intolerância, a irritação, a tristeza. É um pacote de coisas ruins, das piores que existem dentro de mim.
E ainda há uma profunda mágoa de não ser insistente o suficiente - já que ouvi me dizerem que força sempre teremos, se procurarmos bem e ela for necessária - para sair da beira deste abismo, do qual por algumas vezes me acreditei longe, mas que acabo sempre me arrastando para mais e mais perto.
Em ambas as viagens tive momentos ótimos, não posso ser injusta.
BsAs me trouxe, apesar do pânico do aeroporto, o novo, o desconhecido, a convivência, o cansaço físico e não mental, os sorrisos, os sorvetes e as poucas horas de sono diárias. Mas em alguns momentos a apatia tomava conta de mim, e era preciso lutar contra isso para que não pusesse a perder o prazer dos outros. Ainda assim, valeu estar ali, e quem sabe um dia, em um outro momento da minha vida, eu possa curtir novamente essa viagem como algo mais encantador ainda.
Cwb não foi diferente: pelo voo sozinha, a ansiedade em uma hora e pouco no avião, o abraço do amigo no aeroporto, os roteiros turísticos guiados por um carioca numa cidade que ele tanto critica, por ter cumprido a missão de levar algum conforto ao coração de quem sempre me ajudou. Ainda assim, nos momentos sozinha no quarto do hotel, e talvez pela chuva insistente nos dois últimos dias, a vontade de retornar mais cedo, de simplesmente sair dali, foi muito forte. Resisti bravamente e fiquei até o último dia, e mesmo com atrasos na volta, senti que também precisarei voltar lá um dia, para aproveitar a cidade como merece ser.
Depois de duas semanas entre aeroportos e cidades, entre mágoas, alegrias, tristezas, ressentimentos e dores, me vejo hoje pensando em que razões existem para que eu me julgue menos merecedora de carinho, atenção, reconhecimento, compaixão e solidariedade de pessoas que eu acreditava serem capazes de ver minhas fraquezas e estarem ao meu lado.
Li na Amélie algo que ela escreveu e que se parece muito comigo: não é porque estou sempre segura, firme, forte, decidida que significa que não preciso de carinho, apoio, proteção.
Preciso sim, muitas vezes mais até do que consigo dizer. E meus mecanismos de defesa, talvez porque nunca aprendi a me mostrar frágil, desandam pro lado rude, irritado, cruel, que ao invés de permitir a aproximação do outro, causa mais afastamento.
Hoje não sou nem sombra do que já fui. Perdida no meu mundo, me ferindo, me punindo, me maltratando. Me isolando para não machucar quem eu gosto, mesmo que por várias vezes eu acabe fazendo isso, e me culpando mais e mais.
Quero reclamar o que sei que mereço. Quero acreditar que é possível mudar o que não me deixa feliz. Quero me transformar em alguém cuja companhia seja um prazer e não um fardo. Mas quero, acima de qualquer coisa, me reencontrar.
Porque em algum ponto da trajetória que tracei para mim, deixei de ser quem eu posso ser, para me transformar em alguém que as pessoas esperam que eu seja. O senão desta decisão é que este alguém tem 'prazo de validade'. Este alguém inventado, criado, mantido de aparências, se sustenta por um tempo, que pode ser curto ou longo, dependendo do ator. Mas sempre acaba se desgastando, desbotando, empalidecendo.
É neste momento que os outros vão cobrar o que nunca perceberam que era uma farsa. Vão querer saber o que mudou, porque está amarga, impaciente, apática, triste. Vão dizer que não há motivos de estar assim, que tem tudo que qualquer pessoa poderia querer, que devia ser grata e feliz por isso. Nunca vão notar que sempre esteve assim, mas revestida de uma fantasia que agradava a todos. E quando contar a eles porque fez isso, porque se fantasiou e se anulou ou diminuiu para que eles não se desapontassem ou entristecessem, ainda terá que ouvir que ninguém nunca exigiu isso, e que devia sempre ter feito o que fosse melhor para você
É neste ponto exato da vida em que me encontro.
Deveria estar satisfeita por milhares de coisas, deveria tratar todos ao meu redor bem, afinal, viajei, me diverti, estou 'curtindo férias', não tenho motivos para estar de mau humor ou infeliz.
E no entanto não é como me sinto. E tem sido realmente difícil, pelo menos desta vez, pelo menos por agora, disfarçar essa decepção com o mundo e comigo mesma.
Será que um dia isso passa? Será que essa mágoa um dia se cura? Quero, e preciso acreditar que sim. Preciso ordenar a vida, os pensamentos, meu mundinho particular. Preciso redescobrir o que me faz de fato feliz, e batalhar por esses sonhos. Preciso, como a criança que cai ao tentar dar os primeiros passos, mas que se levanta e insiste, teimar em levantar e caminhar para o destino que me traga a paz e a serenidade que meu coração e minha alma tem implorado.
Porque se assim não for, de que adianta estar aqui?
"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos;
Há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam.
Mas há pessoas que, simplesmente, aparecem em nossa vida, e que marcam para sempre..." Cecilia Meireles
Bjs
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Volta... e nova ida
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Estou indo
Agora só preciso me concentrar em ficar calma e repetir o mantra "tudo vai ficar bem e vou me divertir muito".
Até a volta.
Bjs
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Expectativas e Exigências
E que não posso esperar nada dos outros, pois os outros não nasceram para satisfazer minhas expectativas.
Difícil saber se alguém se sentiria negativamente ansioso com viagens decididas por si mesmo, e não impostas, do mesmo modo que stou me sentindo agora. Mas sei que o incômodo se deve muito mais ao fato de que não consigo deixar de lado a responsabilidade que me imponho, do que por ter que embarcar sozinha em um avião pela primeira vez.
Hoje a dor foi tão grande que não conseguiu ser contida no peito, e transbordou. Por mais que promessas de ser menos certinha e perfeitinha tenham sido feitas há bastante tempo, ainda são frágeis e difíceis de cumprir a risca. E permaneço me machucando pra não decepcionar quem eu nem sei se realmente se sentiria assim se eu buscasse minha própria felicidade.
É preciso ser sacudida mais uma vez, pra aprender a viver. Ou então desistir de vez, porque como está não pode sequer ser considerado arremedo de vida.
(...)
Mas justiça deve ser feita com os momentos bons que acontecem na minha vida. E nestes dias estranhos, passeando por lugares interessantes por aqui, descobri um cantinho que me chamou atenção, principalmente por um post contendo um texto digno de nota (como todos os outros que pouco a pouco fui lendo...).
E maior ainda foi a alegria quando vejo que um comentário no post me trouxe uma amiga pro meu cantinho. Obrigada, Carol, do blog Chocolate com Pimenta, por me fazer companhia a partir de agora. Seja muito bem vinda sempre!
E claro que algo mais me traria um pouco de ânimo num dia pesado por natureza. Hoje foi dia de aula e apesar de nenhuma vontade de ir, me senti muito bem em não ter faltado. "Ganhei" um bolsista por quase uma aula inteira, meu ritmo favorito começou, e finalmente, estou conseguindo aproveitar as aulas como uma terapia que deve ser. Até elogios já consigo receber, e dá uma massageada considerável no ego saber que estou sendo disputada para ser par de alguns cavalheiros.
Há uma luz no fim do túnel... tem que haver...
Bjs
PS: Faltam 4 dias para a primeira partida, e 11 para a segunda. Vou me esforçar bastante para não fazer das viagens suplícios, pois não são, e poder aproveitar muito, como qualquer pessoa 'normal' faria.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Tem tanta coisa
Aliás, acontecimentos não faltaram neste tempo afastada, e quero poder escrever sobre cada um deles, separadamente, para ficar fácil de organizar as idéias. Como sei que isto ainda não será agora, mas não quero deixar tudo tão sem notícias, vale um resumo:
Novembro será mais um período de mini férias, e como me prometi, vou viajar. E duas vezes: Buenos Aires e Curitiba. O mais engraçado é que, apesar de nutrir esta vontade há tempos, só agora estou criando coragem de ir a Curitiba para conhecer um pouco da cidade (apesar das passagens compradas, ainda estou muito, muito, muito nervosa e penso mil vezes em desistir). E Buenos Aires promete ser divertidíssimo, pois vamos com minha irmã e meu cunhado... os hermanos que nos aguardem! Só preciso agora buscar alguma animação para planejar uns roteiros para as duas viagens...
O encontro com amigos queridos saiu, e rendeu ótimas conversas e algumas fotos. Estes momentos fazem a vida ganhar um brilho especial, e me deixam com aquela sensação de que poderia ser acontecer muito mais vezes.
Academia e alimentação andam bem regulares (academia muito mais que alimentação, mas está valendo), apesar de brigadeiros ainda serem meus pecados de fds (ok, nem sempre SÓ no fds). A segunda meta chegou, estou caminhando para terceira, sem stress. O bom mesmo foi arrumar uma parte das minhas roupas e perceber que muitas delas já não me cabem, não por que estão apertadas, mas just the other way around. Ah, e claro que os elogios de pessoas que não me viam faz tempo também ajudam a manter um excelente astral...
O trabalho não tem sido regular como planejei, apesar do esforço em sair cedo todos os dias. Mas não posso reclamar pois estou menos ansiosa e procurando viver em paz com as minhas limitações.
Deixei as aulas particulares de Inglês um pouco de lado, não estava rendendo como queria, mas as aulas de sábado estão sendo mantidas religiosamente, tentando melhorar para eles. E em dezembro já teremos um encerramento de semestre em grande estilo: almoço no Outback, em Inglês, certamente.
Os livros não foram completamente abandonados, mas ler tem sido difícil pelo cansaço dos olhos. Retorno durante as férias e as viagens.
A casa está uma desorganização só, mas dezembro vem aí e novas mini férias terão destino certo.
As aulas de dança estão indo bem, mesmo tendo dias muito sem vontade de ir, me sentindo uma perfeita demente por não conseguir acompanhar certas coisas, ou pior, por não conseguir relaxar como todos insistem. Mas sou teimosa, um dia chego lá. Até em baile já fui, mas o próximo acho que só ano que vem, quando eu já estiver com uns... 10 meses de aula! E o samba que eu gosto tanto? Nada.
No mais tudo está se ajeitando e eu estou viva, que é o importante mesmo.
Os próximos posts serão sobre esses acontecimentos todos, e se tudo der certo não serão tão distantes uns dos outros e virão com algumas fotos para distrair a mente. E claro, depois das viagens, muito mais fotos e fatos estarão presentes neste espaço.
Bjs
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Um bichinho me mordeu...
Tive a estreia do meu presente, abrindo a semana passada com série nova na academia. Aliás, que série foi aquela??? Mas tudo bem, é por uma boa causa: rumo ao corpo que me pertence! Só mesmo meu professor pra achar que eu quero ficar sarada igual as meninas de vinte anos, mas vou enganando ele bem: a calça 42 já me serve e estou bem perto da segunda meta física em menos de um mês. Que venham minhas recompensas!!
Minha terceira meta em relação a livros ainda não foi batida porque nem peguei no Símbolo Perdido, mas em compensação li Eu sei que vou te amar do Arnaldo Jabor em menos de uma hora, já que era bem pequeno.
As aulas de dança tem sido ótimas, apesar de ainda estarmos insistindo em um único ritmo que, diga-se de passagem, nem é o meu favorito mas, vá lá, tínhamos que começar por algum. Esta sexta talvez me arrisque a ir no baile, ainda mais se as meninas do trabalho puderem me acompanhar. Comprei uma sapatilha nova para as aulas, quero ver se testo na próxima.
E por falar em atividades físicas, andei indo a umas aulas de tae kwon do, só para acompanhar, e ando pensando seriamente em fazê-las. Amei o jeito do professor, a simplicidade do lugar, a simpatia dos alunos e de todas as pessoas que conheci por lá. Só estou pensando seriamente em entrar por uma questão de tempo, senão vejamos: musculação segunda, quarta e sexta das 5:30 às 6:40 da manhã, com complemento às terças e quintas de 5:30 às 6:00 quando começa a natação que vai até às 7:00, segunda e quarta, dança das 19:00 às 20:00, com bailes às sextas 20:00. Se encaixar o tkd será às terças e quintas das 20:00 às 21:30, e sexta, das 20:00 às 21:00... sei lá, estou achando meio complicado demais, e cansativo também. Quem sabe daqui a mais um mês ou dois...
Apesar de ter me prometido reduzir o ritmo no trabalho, não tem sido muito fácil cumprir. Hoje saí já passando das 19 horas, e com a irritação no auge por não ter sido um dia tão produtivo quanto eu gostaria, mas enfim, que se há de fazer se nem tudo é como a gente quer.
Mas algumas coisas podem ser sim, e estes dias estive pensando por diversas vezes em reencontros. Reencontros entre amigos que o tempo e a distância afastaram mas que continuam morando nos corações uns dos outros. Este sábado acontecerá um deles, será com três amigos que dizia serem meus 'três mosqueteiros', pois surgiram de repente vida e ficaram tão especiais que hoje não me vejo sem eles na minha vida.
E como uma coisa leva a outra, ando amadurecendo a ideia de provocar um encontro entre dois grupos que também marcaram muito minha vida: a galera da UERJ e os meus loucos apoiadores do TC, os Discípulos de Fazolo.
Com os primeiros será uma nova tentativa no espaço de mais de um ano, já que a primeira reuniu apenas quatro pessoas, apesar da promessa de pelo menos umas dez... Já com os Discípulos, será um bom exercício de convencimento, mas que estou certa, renderá ótimos frutos: se foram loucos o suficiente para embarcar num projeto mais louco ainda como aquele que propus há quase sete anos, um simples reencontro será moleza...
Os tão famosos Discípulos de Fazolo, com seu mestre, em Um Natal Literário
Bjs,
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Da aula, do prêmio, do livro - Editado
Ontem foi dia de mais uma aula, e mais um pouco vou me sentindo pertencendo àquele mundo. Parece bobagem achar que uma hora de movimentação física podem modificar a vida de alguém, mas o simples fato de estar ali e conquistar mais um pouco de um espaço que eu julgava perdido é como uma injeção de ânimo ao final do dia. E vou me descobrindo novamente especial, observada e elogiada pela minha capacidade de aprender e de fazer movimentos que eu julgava impossíveis...
Eu definitivamente nasci no corpo errado, como eu sempre brinco. Sou uma mulher por fora, mas que tem pensamentos e atitudes de homem, pelo menos em relação a algumas coisas práticas da vida: detesto ir ao shopping só pra bater perna, não consigo escolher roupa mandando vendedor(a) descer dezenas de peças e experimentar uma a uma, cartão de crédito é algo que não tenho porque penso que se não posso pagar minhas compras com o dinheiro que tenho, é melhor esperar até ter, ou então esperar a vontade passar... E isso estou falando apenas de uma parte de mim, a que lida com essa esfera de "compras x shopping x dinheiro", fora mais uma série de outros itens que às vezes as pessoas não conseguem entender como pode uma mulher pensar assim...
Mas enfim, domingo decidi que ia comprar minha "recompensa" por atingir o primeiro objetivo a que me impus. Depois de enfrentar o supermercado e a feira logo cedo, dar uma arrumada na casa e lavar umas roupas, parti para o shopping e fui ver o que eu queria: um par de tênis novos.
Saí de casa quase cinco da tarde, entrei no shopping, rodei duas ou três lojas que são outlets, como de costume me apaixonei por aqueles que tem três dígitos de valor, sendo que o primeiro deles sempre é maior que quatro, mas como boa Contadora que sou, sei que meu dinheiro não nasce em árvore, fiquei com um que apesar de não ser exatamente o que eu queria (até porque rosa não é a minha cor favorita), calçou bem, é confortável para voltar a correr e acima de tudo, ficou num preço bem razoável, menos de R$200,00. E por volta das 18:30 já estava em casa de novo.
E falando em metas e recompensas, aquela que vai coroar o objetivo final é uma viagem desejada há tempos para Porto Alegre e Curitiba. Se tudo der certo, acontecerá em novembro, quando tiro mais dez dias de férias e quem sabe fico uma semana entre uma cidade e outra.
Esta viagem sempre foi um projeto, mas que por vários motivos eu planejava, planejava e abandonava no último instante. Agora, com tudo que anda acontecendo - para melhor - na minha vida, estou fazendo as coisas bem mais sérias que antes: já cotei hotel, passagem aérea, defini data de ida e volta, andei conversando com pessoas que podem me dar dicas em cada uma delas, e de algum modo aqui dentro de mim sei que desta vez ela não será adiada.
Quanto ao livro do Paulo, estou empacada no mesmo capítulo desde semana passada porque chegaram as minhas revistas mensais e eu queria terminar com elas, que são de leitura bem menos profunda que o livro, então optei por elas para ler a noite. Como ontem terminei com a última que tinha em mãos, hoje a noite já devo retomar o livro.
Acabei agora mesmo, e já vou partir para o próximo, que também já tinha começado, mas que terei que ler tudo de novo, pois quase não lembro o que li: O Símbolo Perdido.
E como falei de outras cidades, que abrigam pessoas que são muito especiais para mim (dentre elas o meu professor de dança favorito), termino com um pedacinho de Clarice Lispector, falando sobre saudade, que é o que mais sinto delas:
Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.