Mudando pra ser feliz

segunda-feira, 28 de março de 2011

Do que eu esqueço

Ontem fui ouvir minhas vontades escondidas e fiz uma m. federal...
Daí passei o resto da noite de ontem e hoje o dia inteiro me remoendo. Não de arrependimento, mas de culpa.

Só que como eu sei que quando a gente faz o que quer que seja, tem que assumir as consequencias, estou aberta a elas. Só não sei se vou aguentar saber que não pensar pode me fazer perder coisas que foram tão lindamente conquistadas. Enfim...

E na aula que hoje decidi retomar a despeito de tudo e de todos, ouvi um ditado que me é velho conhecido, mas que nem sempre sou capaz de assimilar na hora certa:

"Quando a cabeça não pensa, o corpo paga e a alma padece."

Espero que tenha conserto...

Bjs

domingo, 27 de março de 2011

O que me faz bem

Não é preciso muito para me deixar feliz.
Do mesmo modo que me magoar às vezes é uma questão de tom de voz.
Oscilando entre a tristeza, a desesperança, o medo e a vontade imensa de fazer as coisas darem certo, vou colecionando imagens, momentos e amigos que me ajudam a não abandonar meu objetivo.
E aqui estão algumas razões pelas quais pude sorrir nos últimos dias tão carregados.
Bjs

Circuito Adidas Etapa Outono 2011, com a companhia do Bruno


Márcio Paiva me exibindo, Lucas, o partner que eu adoro de paixão, e uma doce amiga de aulas, Silma



Mais uma aula diferente: um visitante surpresa, o australiano Julian em meio aos alunos



E as irmãs de sangue e de coração, que são um presente na minha vida: Corrida da Mulher 2011

sábado, 26 de março de 2011

Amigos são tudo, sempre.

Virtuais ou reais, são eles (elas) que me fazem estar de pé.
Ontem, hoje e sempre.
Obrigada por tudo.

A amizade (Fundo de Quintal)

Amigo,
Hoje a minha inspiração se ligou em você e em forma de samba mandou lhe dizer
Com outro argumento qual nesse nomento me faz penetrar por toda nossa amizade
Esclarecendo a verdade sem medo de agir
Em nossa intimidade você vai me ouvir

Foi bem cedo na vida que eu procurei
Encontrar novos rumos num mundo melhor
Com você fique certo que jamais falhei
Pois ganhei muita força tornando maior
A amizade...
Nem mesmo a força do tempo irá destruir
Somos verdade...
Nem mesmo este samba de amor pode nos resumir

Quero chorar o seu choro, quero sorrir seu sorriso,
Valeu por você existir amigo

Quero chorar o seu choro, quero sorrir seu sorriso
Valeu por você existir amigo


O samba é minha raiz. E esse é uma dedicatória aos bons e especiais amigos.
Bjs

Meu ideal

Abandonei meu prazer esta semana por tudo que aconteceu no domingo.

Daí recebi muitas manifestações de carinho me mostrando que mais do que me aborrecer com o que falam de mim, eu devo é saber o quanto sou especial para algumas pessoas.

E a frase da minha recuperação vai ser:

"Não dou a você o direito de me fazer infeliz!"


E vou tocando em frente.

Bjs

terça-feira, 22 de março de 2011

Não era assim que eu havia imaginado

(imagem daqui)

Meu tom hoje é melancólico, incômodo, quase sofrido. Mas eu preciso disso porque não vejo muita possibilidade de melhora no horizonte que meus olhos conseguem alcançar.
E porque as boas coisas que me acontecem - e não são nem tão poucas assim - acabam sendo encobertas pela nuvem negra que estacionou em um lugar de onde não consigo expulsá-la.

Há quase um ano eu tomei uma decisão.
Promovi ações para que conseguisse alcançar o que eu desejava naquele momento.

Plantei sementes, vi algumas árvores crescerem e darem bons frutos, enquanto outras se mostraram improdutivas.
Colhi frutos maduros e por vezes deliciosamente doces.
Mas me perdi em algum lugar do caminho e deixei passar o instante de conservar o otimismo e a disposição daquele instante.
Os frutos estão apodrecendo - tanto os que foram colhidos com disposição e alegria quanto os que ainda esperavam para serem colhidos - e simplesmente não consigo encontrar dentro de mim novas sementes a serem plantadas.
Se eu tiver que arar toda terra mais uma vez, semear, nutrir, regar e cuidar para depois novamente colher, vou pensar duas vezes antes de começar este processo.

Porque nestes dias vejo que voltei a sentir pena de mim.
Voltei a sentir culpa por estar vivendo meus momentos, tentando ser feliz.
Voltei a pensar que seja lá o que estiver fazendo, nunca é bom suficiente para ninguém e eu deveria me conformar com o 'mundo perfeito' que as pessoas veem na minha vida - casa, carro, trabalho financeiramente rentável, relacionamento estável, saúde.

Os dias não tem sido fáceis, mas algumas situações e pessoas fazem questão de transformá-los em insuportáveis.
Constante tem sido o pensamento de sumir sem direção nem explicação, como constante também é a total covardia em não mandar todos pro inferno e viver o que eu realmente quero, não ligando a mínima para o que insistem em me dizer.

Preciso me forçar a lembrar para não esquecer: EU ME BASTO. E quem quiser, que me aceite assim.

Pena que esta não tem sido a real ultimamente.

Bjs


quarta-feira, 16 de março de 2011

Faz sentido...

Ainda em momentos tensos - muito tensos - no trabalho e na vida.
Triste por algumas coisas e pessoas.
Mas tentando me equilibrar numa corda bamba, como diz um amigo.

E a frase de hoje veio a calhar:

Egoísmo não é viver como a pessoa deseja; é pedir que os outros vivam como ela.

Talvez meu grande erro consista em estar realmente sendo egoísta. Chances are.

Bjs

PS: Muito obrigada pelo carinho, Flor de Lótus, Cinthya, Verônica, Ana Martins, Long Haired Lady, Nathy... saber que vocês estão por aí torcendo por mim já faz toda diferença.

sábado, 12 de março de 2011

Dói assim mesmo

A foto é da irmã que mais amo, com a cachorra mais boba, louca, ensandecida e adorável que eu convivo há alguns anos. Mas de alegre o post só tem esta foto mesmo...

Irmã amada, com Lady liiiiiiiinda!

A Lady tem - ou melhor, tinha até hoje - uma amiga 'irmã' boxer, na mesma rua que mora.

Digo tinha porque hoje a Mel morreu, com menos de quatro anos. Atropelada por um carro que passou por cima dela, em alta velocidade, e cujo motorista, sequer parou para saber o que tinha acontecido.
Uma rua de velocidade máxima 30km/h, onde sempre há crianças, mas na qual os motoristas, até mesmo das duas linhas de ônibus que ali passam, insistem em "voar baixo".

Só que hoje este desrespeito causou uma vítima. Muitos podem até justificar que foi apenas um animal, que saiu correndo pela rua, fugido quando abriram o portão de casa, e que uma freada poderia causar acidente pior.

Mas eu que dirijo há um bom tempo, que estava ali prestes a entrar no meu carro na hora em que tudo aconteceu, e que conhecia a Mel desde filhote, não consigo aceitar.

Ela fugiu, correu para rua, e seu dono, um MENINO, correu atrás dela. Achando que era uma brincadeira, ela voltou pra casa, atravessando a mesma rua.
E foi aí que tudo se desenrolou: Um carro voado passou por cima dela, em cheio, como se estivesse passando por cima de um saco de lixo, ou de uma pedra.
O barulho foi enorme. A expressão de desespero no gesto do menino é impossível de descrever. O carro que continuou na mesma velocidade que estava, mesmo tendo sentido a pancada, dirigido por um idiota sem qualquer senso de humanidade.
O pai do menino recolhendo a Mel da rua, nos braços, querendo levar o mais rápido possível no veterinário, a mãe sem saber o que fazer, trazendo um carrinho de feira pra colocar a pobre dentro.
Eu correndo pra me oferecer pra levar de carro, olhando ela sangrar pela boca, respirando com dificuldade e eu pedindo a Deusa para que ela aguentasse, tremendo inteira porque sabia que aquilo não era bom sinal.
Até deixar ela na clínica pareceu uma eternidade um percurso de uma quadra.

Voltei pra resolver minhas coisas, mas aquilo tudo não saía da minha cabeça: o olhar do menino, os pais ainda desnorteados, a Mel molinha, respirando mal e o sangue...

Menos de uma hora depois, a notícia que eu não queria receber. Ela não tinha resistido.

E aí o dia ficou menos alegre, porque sabia que não ia mais poder brincar com aquela boba que sa abria toda por um carinho na barriga, que corria de um lado pro outro latindo pra chamar atenção. E porque lembrei da Lady, pensando que se ela tivesse fugido, poderia ter sido ela, por causa de um imbecil qualquer. E porque eu sei o quanto de falta ela vai fazer para as crianças.

A raiva e atristeza são dois sentimentos muito fortes agora aqui dentro de mim. Não dá pra evitar que o post fique com esse tom. Mas ele precisava sair de mim pra que eu pudesse de algum modo dar paz ao meu coração.

Ainda vou lembrar da cena por muito tempo. Do som. Dos rostos.
E vou torcer pra que não precise jamais revê-la.

Bjs

Imagens que valem pelas palavras (1) - Editado

(Post 1 de 3 que ERA pra ser pequeno...)

Hoje um post com muitas fotos e poucas palavras.

O trabalho de muitas horas na frente do micro me faz, além de perder a vontade de voltar a ele em casa, sentir a tendinite gritar em alto e bom som que vai me fazer companhia logo, logo. Mais uma "ite" para as tantas que me aparecem nesta época...

Mas sou teimosa, e preciso de algum jeito extravasar algumas coisas que estão me incomodando, e lembrar de outras que ainda são motivos para não desistir. E as fotos vão me ajudar a fazê-lo.

Vou ficar devendo a mim mesma escrever mais. Arrancar de dentro do peito. Desfazer o nó da garganta e a trava dos dedos. Mas hoje não.

Bjs

PS: As metas físicas já foram refeitas. Os prêmios para cada conquista, determinados.
As metas profissionais estão sendo avaliadas.
As metas sentimentais, idem.



Meu carnaval foi assim: muitos papéis, muito trabalho, pouca - ou quase nenhuma - folia.


Para não dizer que não me diverti, sexta fui ao baile, e claro, era à fantasia. Os bolsistas capricharam: Verônica, de gângster; Ana, de coelhinha; Camilla, de Mulher-gato; Maria, de pirata; Marcelly, de bruxa; e os meninos, Alan, Guilherme e Wallace, de soldados do Bope. Ah! E a tia Regina segurando a galera, claro!

Mais uma do baile: "Malandro fugindo do Bope". Cristiano e seus bolsistas...

Companheiros de aula: Cecília e José Carlos.

E seguindo a linha "fantasia", sem ser carnaval, um pessoal que também curte muito são os Cosplayers. Estes estavam muito perfeitos! Taí uma coisa que aprendi a gostar por causa do Bruno: eventos de anime. Se não for nada de mais, pelo menos me divirto com as caracterizações...


Pra fechar a sessão "dança", a foto do primeiro baile. Alan e Guilherme me segurando pra não fugir!


E uma propaganda gratuita do lugar onde meus finais de dia me fazem uma pessoa (menos ruim) mais feliz...
(legenda editada a pedido da minha doce Flor de Lótus)

Como nem tudo no trabalho é problema, estas pessoas são a razão pra eu ainda estar lá: meu pai, Marcus, Denise, Luiz, tia Vera, tia Lena, minha irmã, Fátima, Janete e Biel. Aqui ainda faltam a Fabi e a Bianca, que chegaram depois pra aumentar o grupo!


Falando em grupo, minha vida é muito melhor quando estou assim: cercada de amigos que eu adoro! Estes são colegas de faculdade que estiveram em um reencontro de muitos que ainda acontecerão.

Exame de faixa no Tae Kwon Do. Um dia eu vou estar lá também!

Três amigos, uma paixão em comum. Companheiros e professor de Inglês que se tornaram meus "mosqueteiros": José, Fazolo e André. E completando o grupo, Sandra e Bruno.

Pra fechar a tampa, com medalha de ouro, Lesmas Running reunidas depois da Family Run 2009: Célia, tia Lu, pai, Ana, Bruno, Guinho e tio Xerife. Este ano tem mais! Equipe reduzida, mas os treinos já começam domingo que vem com a Corrida da Mulher.

Recuperando o tempo ausente (2)

(Post 2 de 3)

Para quem não podia ficar muito tempo digitando, estou saindo pior que a encomenda...

Mas é por uma boa causa. Estou pondo em dia minhas visitas às amigas queridas antes de começar mais um dia agitado.

E aproveito pra compartilhar coisas interessantes que li:

- O Divã Dellas: Três Pessoas que Te Amam
- Palavras ao Vento: Só se ama o que não se possui completamente
- Isso é Coisa de Lilly: Two Birds
- Polaroid Poulin
- Delitos Perdidos: Silêncio

Bjs

A grande questão (3)

Só para completar os pensamentos...

Bjs

Serra do Luar (Leila Pinheiro)

Amor, vim te buscar, em pensamento. Cheguei agora no vento.
Amor, não chora de sofrimento. Cheguei agora no vento.
Eu só voltei prá te contar: viajei...fui prá Serra do Luar
Eu mergulhei...Ah!!!Eu quis voar, agora vem, vem prá terra descansar

Viver é afinar o instrumento
De dentro prá fora, de fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora, de fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora, de fora prá dentro

Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo.
Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo.

A toda hora, todo momento. De dentro prá fora, de fora prá dentro.
A toda hora, todo momento. De dentro prá fora, de fora prá dentro.

daqui

quinta-feira, 3 de março de 2011

A felicidade, o incômodo, a impossibilidade momentânea - Post longo

Invertendo a ordem do título, a impossibilidade momentânea é de escrever tudo que preciso, com a frequência que me faria bem, me aliviaria.
Mas o trabalho, o cansaço e o desânimo me impedem. Mas isso é temporário. TEM-PO-RÁ-RIO. Vou tomar as rédeas da minha vida. Desta vez de forma definitiva, porque não posso mais continuar assim.

O incômodo ainda se dá pelo conflito dentro de mim. Onde há momentos em que me sinto bem, em que acho que mereço ser feliz, que sou uma pessoa que faz bem aos outros e que tenho todo direito de viver a minha vida do jeito que eu quero. E momentos em que vejo as pessoas me olhando, me criticando por não conseguir sorrir o tempo todo, por estar chateada com coisas que eu não consigo resolver (mas sequer tentando perceber meus motivos para isso), pessoas que são importantes para mim me cobrando que eu seja quem elas querem, mas sem me darem espaço para ficar bem, nem me ajudarem a conseguir isso. Por mais que eu tente, não tenho conseguido descobrir solução para essa situação na minha vida. E os efeitos são visíveis, a alergia não melhorou, muito pelo contrário, e isso me enlouquece.

A felicidade é por um motivo que comecei a falar no post anterior, e que tem a ver com uma pessoa que, apesar de todas as brigas desde muito novas, eu AMO DEMAIS: minha irmã mais nova vai ter um bebê! Vou ser TIA!!!!

É o tal conflito porque eu a amo e estou numa alegria sem tamanho por ela realizar um sonho, mas angustiada porque sempre houve comparação entre nós (ela é muito extrovertida, sempre de bom humor, alegre, falante, linda, loira de olhos azuis... e eu justamente o oposto!) e agora ainda mais, porque as pessoas vão cobrar de mim que eu demonstre estar feliz por isso, e esqueça todos os meus problemas porque afinal, minha irmã vai me dar um sobrinho...

E por causa deste amor que tenho por ela é que estou me esforçando para não ficar tão azeda. Nem de cara amarrada. Pelo visto será mais uma das máscaras que terei que usar, antes, durante e depois do Carnaval.

No entanto a alegria é verdadeira.
E vou desejar que sempre que eu estiver ao lado dela, seja mais um daqueles meus 'momentos fora do mundo real', como tem sido minhas aulas de dança e as aulas voluntárias. Porque ela merece.

Bjs

PS:

- Minhas metas estão no buraco, na gaveta. Quer sejam as físicas, as relacionadas ao lado profissional, ao lado pessoal, ao lado espiritual. O arquivamento delas não foi proposital, mas aconteceu e tenho que reverter este quadro, antes que seja tarde demais. Vou aproveitar o Carnaval pelo menos para (re) relacioná-las e poder visualizar melhor onde estou, o que já consegui e onde ainda quero, posso e vou chegar em todos os campos.

- Há muitas fotos que quero colocar aqui, principalmente as que mostram que sou, sim, uma pessoa que sabe sorrir. Também vou usar o Carnaval pra isso.

- Quando digo que as pessoas me veem como alguém constantemente de mau humor, preciso explicar que são aquelas que convivem comigo sobretudo no ambiente de trabalho, ou nos momentos logo após sair dele. No trabalho tenho sido alguém que não existe, só cumpre um papel que está me consumindo. Mas sei que não sou desta forma porque desde que me entendo por gente, sou considerada por quem quer que se aproxime de mim com dificuldades, alguém que está disposta a ajudar, não importa como. E ontem, uma vez mais, tive duas manifestações doces deste carinho que demonstram por mim. Só tenho a agradecer ao Marco por ter sido o autor da frase da semana e ao Alan por continuar insistindo em mim, apesar de tudo.

- A noite terminou em brigadeiro. Meu atual, antigo, imemorial vício. De microondas, feito pelo Bruno. Como ele mesmo disse, uma das suas 'especialidades' desde os tempos do teatro. Agradeço a ele também pela noite mais doce.