Mudando pra ser feliz

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mantra...

Repete a música, Mima... Repete a música, Mima... "Erga a cabeça e enfrente o mal(...) Em cada experiência se aprende uma lição"
Mas é que hoje está fooooooogo de manter a cabeça erguida. Tristeza, discussões, dúvidas, decisões. Tudo se mistura e nada parece ter fim. Pensamentos muito, muito ruins.

Ok, ok. Lembre-se de sexta feira, e de tudo de bom que pode acontecer quando estou com o espírito desarmado. Isso vai render assunto pra um outro post. Foi uma sexta feira incrivelmente boa.

A música hoje é da Ana Carolina:

Hoje eu tô sozinha

Hoje eu tô sozinha
E não aceito conselho
Vou pintar minhas unhas e meu cabelo de vermelho
Hoje eu tô sozinha
Não sei se me levo ou se me acompanho
Mas é que se eu perder, eu perco sozinha
Mas é que se eu ganhar
Aí é só eu que ganho

Hoje eu não vou falar mal nem bem de ninguém
Hoje eu não vou falar bem nem mal de ninguém

Logo agora que eu parei
Parei de te esperar
De enfeitar nosso barraco
De pendurar meus enfeites
De fazer o café fraco
Parei de pegar o carro correndo
De ligar só pra você
De entender sua família e te compreender
Hoje eu tô sozinha e tudo parece maior
Mas é melhor ficar sozinha que é pra não ficar pior.

(Vagalume)Vermelho o cabelo já está. As unhas, provavelmente ficarão neste fim de semana.
E estar sozinha, hoje, era tudo que eu mais queria e precisava. Sozinha e isolada do mundo.

Bjs

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Duas daquelas que me tocam, e que tocam dentro de mim

Em tudo que faço, a música insiste em me lembrar de muita coisa. Dançar, então, faz a música ter ainda mais espaço na minha vida.
Algumas das lembranças são coisas que não quero nem pensar, e outras são coisas que preciso jamais esquecer.
Mas independente do sentimento, a música sempre parece ter a letra certa para o meu instante.
Aqui estão duas que se fizeram presente, por vários motivos, nestes dias que ainda tem muitas nuvens de dúvida, apesar do sol insistente na Cidade Maravilhosa.

Conselho (Adilson Bispo / Zé Roberto)

Deixe de lado esse baixo astral
Erga a cabeça enfrente o mal
Que agindo assim será vital para o seu coração
É que em cada experiência se aprende uma lição
Eu já sofri por amar assim
Me dediquei mas foi tudo em vão

Pra que se lamentar
Se em sua vida pode encontrar
Quem te ame com toda força e ardor
Assim sucumbirá a dor (tem que lutar)

Tem que lutar
Não se abater
Só se entregar
A quem te merecer
Não estou dando nem vendendo
Como o ditado diz
O meu conselho é pra te ver feliz

Tocando em frente (Almir Sater e Renato Teixeira)

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Eu só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
De ser feliz

Bjs

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Aos poucos, devagar, mas voltando.

Aos poucos vou me convencendo que o afastamento não resolve nada.

Me isolar sempre que posso não tem resolvido meus problemas, mesmo porque eles estão nos lugares que não posso deixar de ir e são relativos a pessoas que não posso deixar de manter contato.

Fácil não é, mas tenho que me convencer de que abandonar, ou deixar de fazer, aquilo que gosto não vai me acrescentar coisa alguma, e pior, vou me tornar alguém mais difícil ainda de conviver.

Tenho procurado me manter de pé, apesar das rasteiras. Sorrir faz parte deste processo de 'fingimento para o bem estar geral', incluindo o meu próprio.

Quero retomar coisas que parei neste período enjoado, e voltar a escrever aqui é uma delas. Me atualizar nos blogs de amigas queridas, é outra (Amélie e Flor de Lótus, obrigada pelo carinho de sempre, vou correndo para ver o cantinho de vocês...).

De tudo que tive vontade de desistir, só uma eu não deixei de lado: a dança. E ela é que tem me provado que eu posso me superar, sim, e ter o meu esforço reconhecido.

E por causa de todos que lá me fazem tão bem é que tive uma sexta feira incomparável: além do baile relativamente vazio (dancei até cansar), fui ao show do Diogo Nogueira, que a princípio era apenas eu, minha irmã e uma amiga nossa, e que acabou reunindo muitos dos que fazem minha semana mais suportável.

Lucas, Alan, Benício, Guilherme, Maria, Marcelly e Ana Carolina.
É com esses que eu tenho ido me divertir!

Neste caso, o sorriso é natural. Apesar de cansada (praticamente 24h no ar) valeu cada minuto. Com eles sempre vale. E o show foi incrivelmente bom...

Diogo Nogueira (Circo Voador, Lapa/RJ)
Nada mais carioca que um samba bem cantado.

* Ah, e mais algumas coisas valem o comentário neste post-retorno:

1 - Dia 20/01 foi feriado na Cidade Maravilhosa, dia do seu padroeiro, São Sebastião. Aproveitei pra fazer algo que vinha me consumindo faz tempo: minha segunda tatuagem. Em homenagem à cidade que apesar de todos os problemas, é muito maravilhosa, sobretudo pelo modo de ser carioca.

Homenagem a um dos mais bonitos cartões postais da minha cidade.
E a frase que mais ouvi a respeito dela, desde o tatuador (Del, da HK9) até os amigos foi:
"Simples e direto ao ponto".

2 - Tinha prometido postar ao menos uma foto das viagens a Curitiba e a BsAs.

Arrumando algumas minhas fotos, revitalizando os álbuns no orkut (mais uma coisa que devo agradecer ao pessoal da DS), escolhi uma de BsAs que mostra aqueles que aguentaram meu humor instável nos quatro dias fora do país, e dividiram momentos impagáveis na terra dos hermanos.

Bruno, Ana e Guinho, no Jardim Japonês.

E quanto a Cwb, pedi autorização a este amigo para postar a única foto tirada na viagem feita para uma cidade que sempre quis conhecer, mas cuja passagem desta vez me serviu apenas para, novamente, me afastar dos problemas que não conseguia ver solução.
Autorização dada, foto postada. Cara de pânico por causa do aeroporto, mas com o reforço da promessa de que vou voltar e que vou curtir muito mais a cidade e a companhia do amigo de tantas vidas.
Márcio, um amigo de longa data, de algumas vidas.
Eu JURO que volto menos chata da próxima vez!

E é assim que eu vou voltando...

Bjs




terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Quando a vontade inexiste

O tempo vai passando, muito vai acontecendo, mas a tristeza ainda permanece.

A vida segue, é fato, mesmo para aqueles que estão no meio da tragédia. Foi angustiante tanto tempo sem notícias, mas também houve o reconforto de saber que a amiga de tantos anos e toda sua família que aprendi a amar como se minha fosse, estão bem.

Mas as lágrimas ainda não se contém quando vejo e ouço relatos de pessoas que nada mais tem, seja porque perderam bens materiais, seja porque por muito pouco não perderam sua própria vida, seja porque se sentem culpados por não terem salvo esta ou aquela pessoa.
Tenho feito a minha parte, colaborado com doações materiais, volto a doar sangue em 15 dias, como tem sido pedido no Hemorio, e tenho procurado viver minha vida com a máxima normalidade. Mas a sensação de vazio ainda não passa. E sei que não passará tão cedo.

Não tenho vontade ainda de escrever ou me alegrar, apesar de ter motivos para comemorar algumas conquistas recentes. Me parece, por enquanto, injusto demais com todas que ainda sofrem e muito.

O mundo não para, e temos que seguir adiante. Estou procurando cada dia mais motivos para celebrar aquilo que de mais especial me é concedido diariamente: o dom da vida. Estou vivendo e provando a mim mesma que devo ser feliz. E grata. Sempre. Que a Deusa me permita novamente reaprender a demonstrar esta gratidão.


Mais uma vez a foto fica para me lembrar do fiz questão de gravar no corpo por toda vida: Razão e Espiritualidade se completam, se entrelaçam, se unem. E em mim, não seria diferente.

Assim que a alma estiver um pouco mais serena, volto a este espaço mais leve e animada. Dou minha palavra.

Bjs

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A dor que não deveria acontecer (Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis)

Até onde consegui saber, as pessoas que conheço por lá estão bem. Mas isso não diminui a dor, a emoção, a tristeza e a sensação total de impotência diante do que aconteceu nestas cidades. Especialmente em Nova Friburgo, que eu gosto tanto porque tem uma das minhas melhores amigas, e onde passei momentos muito bons da minha vida adulta.

Não sobrou nada que possa ser reconhecido da cidade que eu adorava. O teleférico, as praças, o centro da cidade, tudo ficou debaixo de uma avalanche de lama, irreconhecíveis. Pessoas desabrigadas, feridas, mortas. Muitas delas, talvez, com quem eu tenha cruzado pela rua nestas visitas e que hoje não sei que destino tiveram.

A falta de notícias, os telefones mudos, a cidade parcialmente sem luz só faz aumentar a agonia de nós, parentes e amigos que estamos distantes e que queremos saber dos que ficaram na cidade.

Há mobilizações em toda parte para arrecadar DOAÇÕES, de tudo: sangue, água, comida, roupas... Eles vão precisar deste gesto de solidariedade não só de quem os conhece de perto, mas também daqueles que nunca os viram.

Da minha parte, além daquilo que puder doar, me resta apenas pedir muito para que o sofrimento seja aliviado e eles sejam capazes de sair desta tragédia mais fortes e reconstruir suas vidas.

Bjs

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Doando palavras

Apoiando uma iniciativa muito bacana da Amélie, endossada pela Flor de Lótus, fica aqui o estímulo a quem quiser se sentir bem vendo o poder das palavras em benefício de quem tanto precisa:


O movimento é incrivelmente simples e custa algo que todos nós sabemos utilizar, quer para o bem, quer para o mal.

Que aqui nossas palavras exerçam seu papel curador!

Bjs

PS: Devo visitas, comentários e alguns posts que estão fervilhando aqui dentro, mas honestamente, estou precisando organizar meus pensamentos. Volto quando conseguir pensar com mais clareza.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Eu fui...E foi muito bom!

As meninas aqui no blog me incentivaram muito a não me deixar abater pelo desânimo dos últimos acontecimentos. Na sexta a noite as coisas ainda não tinham melhorado, mas resolvi ouvir o conselho delas: fui ao baile. E valeu cada minuto.

Dancei MUITO! Deixei os problemas na porta de entrada da academia, e quando voltei para pegá-los, por volta da meia noite, depois de fechar literalmente o baile, ajudando inclusive a arrumar mesas e cadeiras, eles já não me aborreciam tanto.

Todos que lá estavam fizeram questão de me fazer sentir bem! Dancei, conversei, espaireci, ri! Foi maravilhoso!!!

Esse pessoal sabe mesmo como se divertir! Alunos e bosistas do Espaço de Dança Cristiano Pereira, primeiro baile de 2011.

É nestes momentos que percebo a verdadeira razão das coisas. Estar viva é tudo. Ser feliz é consequência.

Bjs

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O que eu não entendo

Inferno astral não são aqueles 30 dias que antecedem o aniversário? Será que alguém pode avisar lá em cima que o meu é só em maio?

Porque só um inferno astral me faria entender o que anda acontecendo na minha vida ultimamente: tudo vai indo muito bem, obrigada, e aí aparece um temporal de coisas erradas pra me fazer pensar que o prazer é temporário e que permanente mesmo, só a dor.

Ontem o dia começou a mil por hora, mas com um clima excelente: academia, rendimento satisfatório nas atividades do trabalho, avaliação física ao final do dia com aproveitamento acima da média segundo as palavras do avaliador, aula de dança no fim do dia.
Daí que a coisa desandou e o que poderia terminar com um baile entre amigos, acabou com um mau humor (sempre ele...) da minha parte.

Sabe quando você fica feliz porque tudo está incrivelmente nos eixos e do nada surgem diversos 'senãos' pra jogar na sua cara: 'está pensando que vai ser fácil ser feliz? esquece, sua idiota... seu caminho ainda não é esse!'?
Pois é, foi o que aconteceu. TUDO andou pra trás. Em meia hora passou um tufão e colocou tudo de pernas pro ar.

Ainda incomoda a sensação. Não tenho nem vontade de estar hoje a noite por lá, até porque a minha desistência ontem em ir com o pessoal ao baile ficou sem explicação para eles. Mas eu nem teria condição de explicar nada. De qualquer modo, eu acho que vou. Mesmo que seja para pagar pra ver no que vai dar o dia de hoje, que por sinal promete ainda mais alguns momentos de dor de cabeça...

E a trilha musical que está desde cedo na minha cabeça é esta (pela letra desta vez não tanto, mas muito pelo título):

Bjs

Eu Não Entendo (Nenhum de Nós)

Por que você não disse que viria?
Logo agora que eu tinha
Me curado das feridas
Que você abriu quando se foi

Por que chegou sem avisar?
Eu queria tempo prá me preparar
Com roupa limpa, a casa em ordem
E um sorriso falso prá enganar

Eu não entendo a sua volta
Eu não entendo a sua indecisão
Num dia sou seu grande amor
No outro dia não

Por que a surpresa da sua volta?
Justo quando eu tento vida nova
Você vem prá perguntar
Se tudo que eu sentia acabou

Você até parece um vício
Que largar é quase impossível
Exige muito sacrifício

E quando eu me considerava limpo
Vem você pra me oferecer mais
Vem você pra me oferecer mais, mais, mais!


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Gratidão. Sempre.

06 de Janeiro - Dia Mundial da Gratidão

Mesmo com todos os meus lamentos e reclamações com as situações atuais da minha vida, eu sou grata. Muito. Por tudo. Constantemente.

Estou viva, com saúde, tenho pessoas que amo e que me amam, ainda que próximas ou distantes, trabalho muito mas sou perfeitamente remunerada por isso, cada dia me descubro mais capaz de fazer coisas não acreditava conseguir. Enfim, tenho o que agradecer.

E minha gratidão apesar de ser muita, algumas vezes acaba ficando contida em gestos pequenos, mas que para mim tem um significado imenso, pelo poder de levarem o mínimo de alegria ao outro, traduzida geralmente sob a forma do sorriso alheio.

Este ano já fui presenteada com estes sorrisos muitas vezes, e são eles que me fazem acreditar que o caminho que escolhi para esta demonstração não está completamente errado.
Demonstrei gratidão por pessoas que me incentivarem a fazer aquilo que gosto.
Por pessoas que estiveram ao meu lado nos momentos mais sombrios e não desistiram de mim mesmo quando estive mais amarga que nunca.
Por pessoas que perdoaram minhas limitações enormes.
Por pessoas que ofereceram apoio e colo sempre.
Por pessoas que entenderam que estar distante ou ausente não significa que as amo pouco.
Demonstrei gratidão por situações em que a fé era a única salvação, e a deusa me mostrou que assim é que devo agir: acreditando que tudo termina bem.
Demonstrei gratidão por muitas vezes, para muitos, e isso me fez mais leve.

Que possamos, não apenas hoje mas todos os dias, fazer o mesmo.
A despeito dos problemas, das dificuldades, das dores.
Eles sempre existirão, mas também sempre haverá algo de bom acontecendo que mereça a nossa gratidão.
Porque ser grato é uma forma de permitir que o Universo continue a oferecer o seu melhor para nós.
E demonstrar esta gratidão, do modo que pudermos, é provar que somos merecedores deste melhor em nossas vidas.

Minha gratidão fica aqui demonstrada a cada um de vocês.
Inspiração a todos.
Bjs

Só para constar

20 minutos de esteira. 2 km.
Achei que ia fazer 5 minutos de corrida e morrer o resto caminhando.
Fiz DOZE MINUTOS a 6,4 km/hora sem cansar!
E estou usando uma saia de mais de quinze anos atrás.
Ainda que a balança não mostre resultados convincentes, e o exame de sangue insista em me deixar em alerta, não posso negar que o corpo está reagindo muito bem ao momento "dança intensiva/musculação na madrugada/bicicleta/esteira/comida mais ou menos decente".
Parabéns para mim!
Bjs


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Why, Nothing else Matters, 50 receitas

Eu respiro tentando encher os pulmões de vida, mas ainda é difícil deixar qualquer luz entrar
Ainda sinto por dentro toda a dor dessa ferida, mas o pior é pensar que isso um dia vai cicatrizar
Eu queria manter cada corte em carne viva, a minha dor em eterna exposição
E sair nos jornais e na televisão só pra te enlouquecer, até você me pedir perdão
Eu já ouvi 50 receitas pra te esquecer que só me lembram que nada vai resolver
Porque tudo, tudo me traz você e eu já não tenho pra onde correr
O que me dá raiva não é o que você fez de errado, nem seus muitos defeitos, nem você ter me deixado, nem seu jeito fútil de falar da vida alheia, nem o que eu não vivi aprisionado em sua teia
O que me dá raiva são as flores e os dias de Sol, são os seus beijos e o que eu tinha sonhado pra nós, são seus olhos e mãos e seu abraço protetor
É o que vai me faltar, o que fazer do meu amor? (50 receitas, Leoni)

So close no matter how far, couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are, and nothing else matters
Never opened myself this way, life is ours, we live it our way, all these words I don't just say, and nothing else matters
Trust I seek and I find in you, every day for us something new. Open mind for a different view, and nothing else matters
Never cared for what they do, never cared for what they know, but I know, so close no matter how far... (Nothing else matters, Metallica)


How many times do I have to try to tell you that I'm sorry for the things I've done?
But when I start to try to tell you, that's when you have to tell me 'Hey...this kind of trouble's only just begun'.
I tell myself too many times 'why don't you ever learn to keep your big mouth shut?'
That's why it hurts so bad to hear the words that keep on falling from your mouth.
Tell me... Why? Why?
I may be mad, I may be blind, I may be viciously unkind but I can still read what you're thinking. And I've heard it said too many times that you'd be better off, besides, why can't you see this boat is sinking?
Let's go down to the water's edge and we can cast away those doubts, some things are better left unsaid, but they still turn me inside out.

This is the book I never read, these are the words I never said, this is the path I'll never tread, these are the dreams I'll dream instead.
This is the joy that's seldom spread, these are the tears, the tears we shed, this is the fear, this is the dread, these are the contents of my head.
And these are the years that we have spent, and this is what they represent, and this is how I feel. Do you know how I feel? 'Cause I don't think you know how I feel.
You don't know what I feel (Why, Annie Lennox)

Três momentos diferentes na minha vida, mas com trilha musical perfeita.

Leoni, e suas 50 receitas (ou mais até) que sempre nos dão para esquecer quem não queremos, ou apagar as marcas que jamais teremos vontade de tirar de nossas almas, mesmo sabendo que um dia elas irão cicatrizar.

Metallica, Nothing else matters, porque há pessoas que nos fazem imaginar que nada mais importa a não ser elas, e o que vivemos quando estamos ao seu lado.

A Why, na voz da linda Annie Lennox, com tudo tão direto, tão certo: 'Por que não aprendo a manter a minha enorme boca fechada? Algumas coisas são melhores serem deixadas sem dizer' e 'Eu não acredito que você saiba como eu me sinto.'

Um Demon apresentou para uma Nothing else Matters, há anos num chat (credo, coisa que denuncia a idade...), Dixie Chicks. E estas são tema para uma próximo post, porque elas rendem, e muito...

Bjs





segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

"O melhor ainda está por vir"

Um amigo me escreveu isso uma vez.
Eu escrevi de volta pra ele em um outro momento.
E mais uma vez ele me mandou a frase no final do ano.
Que seja.
Mas se o melhor não vier LOGO, não sei se irá me encontrar por aqui...
Bjs

sábado, 1 de janeiro de 2011

Primeiro do ano

2010 foi bom? Não muito.
2011 será bom? O esforço será máximo para isto.
Mas agora, neste primeiro dia em que ainda não consegui por no papel as diretrizes para o meu ano novo, o que consigo ver é que tudo pode ser melhor se eu não me deixar levar pelos problemas.

Se 2010 foi difícil, isso se refletiu certamente em suas derradeiras horas. Foram instantes banhados por lágrimas de dores contidas por muito tempo. Conversas incômodas sobre muitos assuntos que rasgam por dentro, e que não são resolvidos de uma hora para outra. Negação. Dor. Desejos profundos de um fim permanente para tudo. Pedidos de perdão a Deus por pensar nisso. Medo de perder o pouco que foi conquistado nestes últimos meses. Vontade de ficar longe de tudo e de todos. De mim mesma.

A alteração de um dígito no ano não irá fazer milagre. O novo ano para mim teve início um pouco antes deste 31/12, em setembro, quando algumas mudanças começaram em minha vida.
A dança, a perda de peso, o retorno mais dedicado à academia.
Mas outras foram adiadas por motivos dos quais ainda não me libertei. Que ainda prendem como correntes, às atitudes que minam a energia que preciso para me manter viva.

Mas para que este post não fique parecendo algo depressivo, fica o selinho que a Lilly tomou como lema para este ano, e que vou me apropriar também:


No mais, torcer para que este seja só o primeiro dia de um ano muito, muito especial.

Bjs